A evolução do conhecimento
Quando se constrói o conhecimento, em vez dele ser absorvido, o cérebro humano fica mais preparado para lidar com as mais diversas situações. É mais que comprovado como as teorias de construção do conhecimento, quando em prática, podem realmente mudar a vida de um indivíduo.
As atividades desenvolvidas em uma aula de Robótica, por exemplo, envolvem multidisciplinaridade e a cultura "faça você mesmo" abrange o cotidiano, deixando o aluno menos dependente das diversas plataformas de ação, começando a agir por ele próprio. É uma forma de adaptação à nova realidade, que nos tornou parte de um sistema humano-máquina. O ensino tradicional há muito não dá conta de responder a todas as necessidades do aluno. Cada vez mais conectado e disperso na rede, ele precisa de metodologias que sejam capazes de prendê-lhes a atenção. Não é difícil, porém, re-situar esse aluno em um novo campo, a gamificação (do inglês, gamification) e, novamente, a Robótica têm mostrado isso. Basta envolver o aluno no macroprocesso, permitir que ele tenha acessa a uma visão mais ampla das coisas, não somente das partes isoladamente, para que ele ponha sua criatividade no modo on, funcionando de maneira intensa, o que aumenta a autossatisfação, uma vez o objeto que se está criando é visualizado no momento de sua criança. Essas mudanças que não são nenhuma novidade no mundo da educação, desde que Seymour Papert e Jean Piaget proporam suas ideias ainda na década de 1980. Aprendemos, então, posteriormente, como o conhecimento pode ser movido em torno do indivíduo para que ele seja mais uma engrenagem do processo, que será agilizado à medida da capacidade dele de processar a informação recebida, computá-la e transformá-la em algo novo, fruto das próprias mãos. As novas metodologias revolucionam mais que os sistemas de educação, mudam as formas como pensamos trabalho e vida cotidiana, levando a sociedade a um novo pico de sua evolução.