Robótica Espacial
Em meados do século XIX, quando se desenvolveram as primeiras pesquisas em torno de uma possível exploração espacial, é que foi percebido que o ser humano não seria capaz de estudar essa região, considerando necessário o auxílio de equipamentos mais resistentes às condições encontradas nesse ambiente. Foi durante o século XX, porém, que os primeiros robôs espaciais entraram em ação e a tecnologia de que eles dependiam foi aprimorada, bem como novas formas foram desenvolvidas, muito em prol da antiga disputa entre Estados Unidos da América e a antiga União Soviética, conhecida como Guerra Fria.
Começa a corrida espacial entre as duas potências, fazendo com que em 4 de outubro de 1957 a União Soviética lança-se ao espaço seu primeiro robô, o Sputnik1. Infelizmente, esse satélite que rodeava a órbita da Terra só se manteve por 3 meses e acabou caindo, o que foi suficiente para que posteriormente os Estados Unidos também lança-se o seu satélite artificial, o Explorer I.
Seguiu-se um grande número de ações tanto da União Soviética (URSS) quanto dos Estados Unidos (EUA) e diversos robôs chegaram, principalmente, à Lua para estudar seu território e atmosfera. Caso da sonda Lunokhod1 da URSS e das missões Viking1 e Viking2 dos EUA.
Após o fim da Guerra Fria, vimos a entrada de outros países nessa disputa em busca de estudar o espaço, sendo a China uma das mais bem sucedidas hoje, junto com a própria União Européia.
Do tipo de material utilizado nesses robôs, todos os aspectos são avaliados, eles precisam ser resistentes, em razão do ambiente inóspito, mas ao mesmo tempo resistir às grandes pressões de saída e entrada da atmosfera terrestre e de onde esteja sendo feita a missão, assim o aperfeiçoamento desses materiais é um campo muito ligado à robótica espacial.
Além disso, existem tipos de robôs com funções e objetivos específicos, enquanto o ROV (Operated Vehicle) funciona mais como uma nave espacial, por exemplo, o RMS (Remotely Manipulator System) é a reprodução do braço mecânico que vemos na indústria, com flexibilidade maior que a nossa, podendo fazer movimentos os quais não somos capazes.
Outro importante tipo é o LEMUR IIb, que consiste em um forte apoio da NASA para o sucesso dos demais robôs, bem como da instalação de bases. Esses dentre muitos outros.
A nossa aventura espacial por enquanto fica por aqui! Em breve nos veremos de novo com mais conteúdo sobre o tema. ;)